Mais de 342 mil famílias recebem Bolsa Presença de novembro

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Mais de 342 mil famílias recebem Bolsa Presença de novembro

P. Fonseca
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estudante segurando o cartão do Bolsa EstudanteFoto: Emerson Santos/Ascom SEC

O calendário seguiu rigoroso: mais de 342 mil estudantes da rede estadual já podem movimentar o benefício de novembro. São R$ 47 milhões que chegam diretamente à mesa das famílias em situação de vulnerabilidade.

O governo estadual manteve a palavra e liberou, nesta segunda-feira (15), a rodada de dezembro do Bolsa Presença. O depósito, referente ao mês de novembro, representa o alívio no orçamento doméstico de 342.513 famílias baianas — um investimento que ultrapassa a marca de R$ 47 milhões dos cofres públicos.

Mais do que um auxílio financeiro, o programa é uma estratégia de manutenção. O objetivo é claro: garantir que o estudante não apenas entre na escola, mas nela permaneça. O benefício é direcionado a alunos da rede estadual que comprovem frequência regular e participação nas atividades. É uma contrapartida concreta pelo compromisso com a educação.

No bolso, a conta funciona assim: cada núcleo familiar recebe R$ 150 por mês. O valor sobe para R$ 200 se houver um segundo aluno assíduo na mesma casa, com um acréscimo fixo de R$ 50 por estudante adicional. Não é uma fortuna, mas para quem vive no fio da navalha, pode ser a diferença entre desistir e continuar.

— E é justamente essa a lógica. Criar um vínculo econômico que fortaleça o vínculo educativo com a escola e a comunidade — explica a gestão.

Porém, um detalhe burocrático é crucial: para o dinheiro cair direitinho, os dados cadastrais precisam estar absolutamente em dia. Qualquer inconsistência pode travar o processo. A secretaria reforça que a atualização é responsabilidade das famílias, um passo simples que evita uma dor de cabeça gigante no dia do crédito.

Instituído em 2021 e tornado política permanente ainda naquele ano, o Bolsa Presença se consolidou como uma das principais apostas do estado para frear a evasão escolar. A pergunta que fica, no entanto, vai além do depósito pontual: será que R$ 150 são suficientes para segurar, de fato, um jovem na sala de aula em meio a tantas outras pressões? A quantia é um apoio vital, mas a discussão sobre o valor ideal para transformar realidades ainda está longe do fim.

O programa segue firme, mas o desafio de educar a Bahia, como sempre, é complexo e vai muito além do incentivo financeiro.

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