Jair Bolsonaro passa por intervenção no nervo frênico para tratar soluços persistentes

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Jair Bolsonaro passa por intervenção no nervo frênico para tratar soluços persistentes

Lúcia L.F
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Jair Bolsonaro© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido, neste sábado (27), a um procedimento cirúrgico focado no nervo frênico. A intervenção ocorreu em Brasília e teve como objetivo central interromper um quadro de soluços crônicos que, segundo interlocutores próximos, já persistia por nove meses. A confirmação da cirurgia foi feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por meio de suas redes sociais, detalhando que a medida visava o controle do diafragma do paciente.

Bolsonaro obteve autorização judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para deixar as dependências da Superintendência da Polícia Federal. No local, ele cumpre pena de 27 anos e três meses de reclusão, referente à condenação por envolvimento em articulações contra o Estado Democrático de Direito.

Aspectos técnicos da intervenção no nervo frênico

A medicina aponta que o nervo frênico desempenha papel vital na fisiologia respiratória. Ele é o principal responsável pela transmissão de impulsos motores ao diafragma, o músculo que separa a cavidade torácica da abdominal. Quando esse nervo sofre irritações ou disfunções, o resultado imediato pode ser o soluço intratável — uma condição que ultrapassa o incômodo comum e se torna um desafio clínico.

De acordo com o relato de Michelle Bolsonaro, a situação clínica do ex-presidente vinha sendo acompanhada com apreensão. A realização desta nova etapa hospitalar ocorre apenas dois dias após outra cirurgia, ocorrida na quinta-feira (25), para a correção de uma hérnia inguinal. A sucessão de procedimentos indica um quadro de saúde que demanda monitoramento constante pela equipe médica responsável.

Contexto clínico e histórico de saúde

O histórico de saúde de Jair Bolsonaro é marcado por episódios de obstrução intestinal e complicações gástricas desde o atentado sofrido em 2018. Especialistas explicam que cirurgias abdominais sucessivas podem gerar aderências ou pressões internas que afetam nervos periféricos, como o frênico. O soluço persistente, clinicamente chamado de soluço intratável quando dura mais de um mês, pode levar à exaustão física, perda de peso e dificuldades no sono, o que justifica a intervenção invasiva.

Diferente da cirurgia de hérnia, que possui caráter estrutural, a manipulação ou bloqueio do nervo frênico busca a regulação de uma resposta neuromuscular. Os dados técnicos sugerem que, ao aliviar a irritabilidade desse nervo, o diafragma retoma seu ritmo natural de contração, eliminando o reflexo involuntário que causa o soluço.

Protocolos de segurança e custódia

A saída de Bolsonaro para o ambiente hospitalar segue protocolos rigorosos de custódia. Como o ex-presidente cumpre pena em regime fechado, toda movimentação externa exige autorização expressa do STF e escolta policial permanente. O retorno à Superintendência da Polícia Federal deve ocorrer assim que a equipe médica conceder a alta hospitalar e atestar que o paciente possui condições de estabilidade para retomar o cumprimento da sentença em ambiente prisional.

Até o momento, não foram divulgados boletins médicos detalhando o tempo de recuperação previsto para este segundo procedimento em menos de 48 horas. A autoridade policial e o judiciário mantêm o acompanhamento da evolução clínica para garantir que os direitos à saúde do apenado sejam respeitados, conforme prevê a Lei de Execução Penal, sem prejuízo à segurança da custódia.

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