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Farol da Barra vira palco para mobilização da saúde mental materna

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Farol da Barra vira palco para mobilização da saúde mental materna
Foto: Ane Novo- Ascom/SPM

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No último domingo, o tradicional cartão postal de Salvador foi cenário de uma caminhada dedicada à saúde mental das mães. O evento atraiu famílias e ativistas, que partiram do Farol da Barra com cartazes e faixas em direção ao Cristo, transmitindo uma mensagem clara sobre o cuidado integral durante a maternidade. O projeto, diga-se, é uma aposta ousada num tema ainda pouco abordado publicamente.

A manhã iniciou com uma sessão de yoga, promovendo relaxamento e união entre os presentes. O som dos tambores da Banda Tambores e Cores embalava o grupo, acompanhado por um mini trio elétrico e a voz da cantora Carmen Petrucci, que liderava a marcha com energia contagiante. O prefeito, com as mãos sujas de tinta das últimas intervenções urbanas, observava a movimentação que reunia crianças, pais e especialistas.

A secretária estadual da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia, Neusa Cadore, reforçou a relevância da iniciativa após a recente aprovação da Lei Estadual 14.887, assinada em 15 de abril de 2025. Segundo ela, desde então a legislação prevê a realização contínua de eventos como debates, palestras e capacitações para ampliar a compreensão sobre saúde mental na maternidade. Nunca imaginei que veria tamanha mobilização expressando essa causa, destacou a gestora.

A psicóloga e mãe de três filhos, Bruna Taubert, participou pela segunda vez da marcha. Ela ressaltou que a invisibilidade sofrida pelas mães contribui para um aumento nos casos de adoecimento mental, tema que o Maio Furta-Cor tenta colocar em evidência, contemplando diferentes realidades maternas. Olhar para as dores e vulnerabilidades delas é um passo essencial para transformar a sociedade, afirmou.

Caroline Amorim, instrutora de yoga e mãe, destacou o acolhimento como um componente central do evento. Para ela, fortalecer a saúde física e emocional das mulheres por meio da prática integrativa é fundamental, e participar desse movimento representa uma contribuição significativa para esse avanço social.

Idealizadora da Marcha Furta-Cor na capital baiana, a psicóloga Ana Brandino celebrou o quarto ano consecutivo do encontro. “Conseguimos engajar um público diversificado, inclusive homens, pais e avós. Sair da bolha onde o tema é debatido só entre mães para ampliar o diálogo para toda a sociedade foi uma conquista notável”, comemorou.

Além de Cadore, estiveram presentes autoridades como Maria Marighella, presidente da Funarte e autora da lei municipal do Maio Furta-Cor em Salvador, além da superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da SPM, Luciana Mota. O movimento segue aberto durante todo o mês de maio, em consonância com a celebração nacional do Mês das Mães, visando ampliar a conscientização sobre a saúde mental materna.

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