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Cultura e tradição movimentam as ruas de Salvador na véspera e no dia 2 de Julho

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Cultura e tradição movimentam as ruas de Salvador na véspera e no dia 2 de Julho
Foto: Lucas Moura / Secom PMS

O projeto, diga-se, é uma aposta ousada para manter viva uma história repleta de símbolos e identidade.

Na terça-feira (1º), o Largo de Pirajá foi palco de uma apresentação energética do Cortejo Afro. O grupo, que tem sua origem naquele território, comandou um show que misturou canções autorais a releituras da MPB e do pop. O presidente Rogério Alves destacou que retornar ao palco da comunidade é algo que renova o compromisso artístico e social. “Nunca imaginei que veria um momento tão marcante como este, em que a arte vira ponte para a transformação social”, afirmou. O cortejo seguiu logo após a cerimônia cívica de chegada do fogo simbólico, enchendo o espaço de ritmo e cor.

Encontros e reverências em meio ao protocolo cívico

Na quarta-feira (2), após os rituais tradicionais de chegada dos carros alegóricos e acendimento da pira no Campo Grande, o maestro Fred Dantas conduziu o Encontro de Filarmônicas. Iniciado às 17h30, o concerto permaneceu até as 21h30, reforçando a relevância da música instrumental na celebração da Independência da Bahia.

**Baile da Independência mistura tradição e diversidade musical**

Na quinta-feira (3), o Largo do Campo Grande transformou-se num salão aberto para o Baile da Independência. O evento começou com o Coral da Cidade, seguido pela orquestra sob a batuta do maestro Fred Dantas. O repertório transitou do Hino ao Dois de Julho a gêneros que vão do axé ao choro brasileiro, incluindo influências da música afro-baiana e do swing americano. O homenageado da noite foi o sambista Walmir Lima, cuja trajetória marcou profundamente a cena musical local. Participações especiais de Letícia Coutinho e Mário Bezerra ampliaram o alcance do espetáculo.

Gerônimo Santana traz memória e ritmo ao encerramento

Na sexta-feira (4), o cantor Gerônimo Santana subiu ao palco do Campo Grande às 19h, apresentando uma mistura de axé, ijexá e sons caribenhos. O artista ressaltou a importância histórica da Bahia na consolidação da Independência do Brasil. Com as mãos sujas de tinta, ele falou com emoção sobre sua ligação com os festejos: “Cada vez que sou chamado tenho uma história para compartilhar. Faço músicas que remetem à luta e à conquista dessa terra, como ‘Fumo e Mel’, que homenageia o caboclo soldado, e ‘Marujada de Quebra-Ferro’, que remete às batalhas na Baía de Todos-os-Santos”. O show expressou a consciência de que a celebração é um exercício contínuo de cidadania nacional.

As atividades culturais seguem nos próximos meses, incluindo a Festa de Labatut em Pirajá entre 11 e 13 de julho, o 3º Festival de Fanfarras e Balizas na Avenida Sete de Setembro no sábado, 12, a partir das 8h, além de uma missa na Igreja de São Bartolomeu, também em Pirajá. O ritmo costumeiro da Bahia se mantém firme, recriando e preservando uma história que pulsa em cada esquina.

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