Virada Salvador 2026: veja o plano da prefeitura para transporte

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Virada Salvador 2026: veja o plano da prefeitura para transporte

P. Fonseca
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Pessoas e ônibus parado no ponto.Foto: Lucas Moura / Secom PMS

A folia da Virada Salvador vai além dos palcos. Para garantir que o público chegue e volte com segurança, a Prefeitura montou uma operação especial de transporte que mexe em linhas, horários e rotas na orla. Três linhas exclusivas e horários estendidos são a espinha dorsal do plano.

Entre os dias 27 e 31 de dezembro, o ritmo de Salvador vai mudar. E não é só por causa dos shows. Para dar conta do público da Virada Salvador 2026, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) preparou um esquema que vai reconfigurar parte do tráfego na orla — uma logística necessária para tentar domar o caos que eventos desse porte costumam gerar.

A operação noturna, funcionando das 17h40 à meia-noite, ganha três linhas exclusivas, batizadas com o ano do evento: 2026-00 (Terminal Acesso Norte x Festival)2026-01 (Estação Pirajá x Festival) e 2026-02 (Metrô Pituaçu x Festival). No dia 31, a frota será reforçada.

Atenção ao ponto de embarque: a regra muda para evitar um nó. Dois pontos provisórios serão os únicos ativos no trecho do evento. Quem estiver no sentido Pituba deve ficar de olho no Restaurante Yemanjá. No sentido Itapuã, o ponto será na orla da Boca do Rio, perto do acesso principal. Os demais pontos do caminho ficarão desativados.

Na volta, os ônibus farão um caminho mais largo para escapar do congestionamento. A rota de retorno foi desenhada para pegar as grandes avenidas — Octávio Mangabeira, Tancredo Neves e a Paralela —, numa tentativa de garantir fluidez e, principalmente, segurança para quem já está cansado depois de horas de música.

E as linhas comuns?
Elas também entrarão no ritmo da Virada. Seis linhas regulares terão o horário estendido até a 1h da manhã, ligando bairros como Cabula, Periperi e o Aeroporto diretamente à área do evento. Outras sofrerão ajustes temporários, principalmente as que circulam pela Orla Atlântica. O ponto de convergência para desembarque será a Praça Osório Villas Boas, que virará o principal corredor de escoamento do público pós-show.

Para quem prefere opções individuais, haverá pontos oficiais de táxi e mototáxi nas proximidades do IMEJA, no sentido Itapuã. Já os motoristas de aplicativo têm um local determinado: a Avenida Octávio Mangabeira, nas alturas do Centro de Convenções, para embarque e desembarque.

A noite da virada tem esquema próprio.
A passagem para 2026 exigirá transporte depois da meia-noite. A linha Base Naval/São Thomé/Escola de Menores – Lapa terá operação especial até as 5h59 da manhã do dia 1º. As estações de Mussurunga e Pirajá também terão reforço de frota na madrugada, tentando garantir que ninguém fique preso na orla depois da contagem regressiva.

E quando a poeira da Virada baixar, ainda tem o Pôr do Som no Farol da Barra, no dia 1º. Para atender a esse segundo fôlego de festa, a Semob vai deixar 25 ônibus reguladores à disposição na Estação da Lapa, das 15h às 23h, prontos para serem acionados conforme a demanda — um plano B necessário para um dia que historicamente testa os limites da mobilidade na cidade.

A promessa é que equipes da Semob estarão em campo durante toda a operação noturna, tentando coordenar o fluxo. O desafio é conhecido: transformar um planejamento de papel na rua, sob o calor de dezembro e a euforia de milhões. A cidade vai ver se o esquema vai pegar, ou se vai dar muvuca no bonde.

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