Teleneurocirurgia chega ao HGCA para revolucionar atendimento no interior

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Teleneurocirurgia chega ao HGCA para revolucionar atendimento no interior

Lúcia L.F
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Homem de costas olhando para dois monitoresFoto: Divulgação/Ascom HGCA

Pacientes neurocirúrgicos do interior baiano ganham um novo aliado digital. O Hospital Clériston Andrade, em Feira, implanta serviço de Teleneurocirurgia para encurtar distâncias e agilizar vidas.

— O sertanejo com uma dor de cabeça que não passa, o idoso do recôncavo que sofreu uma queda. A distância, até agora, era uma sentença. Mas o cenário começa a mudar com um clique.

A Conexão que Encurta Distâncias

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) acaba de implantar seu Núcleo de Teleneurocirurgia, uma ferramenta que está redesenhando o mapa da saúde no interior. A iniciativa, ativa desde agosto, já atendeu cerca de 80 pacientes em pouco mais de dois meses.

A parceria entre o Governo do Estado e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) resultou nesse braço digital do Sistema de Telessaúde. A ideia é simplesmente genial: levar o especialista para onde o paciente está. Unidades de saúde sem neurocirurgiões podem agora discutir casos complexos com a equipe de Feira de Santana, compartilhando imagens e laudos com segurança.

Mais do que Tecnologia: Cuidado que Vem de Casa

O impacto vai além da triagem. O pós-operatório, uma fase delicada, ganhou um novo aliado. “Antes, o paciente saía com orientações escritas, mas nem sempre lembrava de todos os detalhes”, reconhece o médico Leonardo Fraga, da equipe do projeto.

Agora, com as teleconsultas, o acompanhamento é remoto e constante. — Dúvidas sobre curativos, dosagem de remédios ou exercícios de reabilitação são sanadas sem que o paciente precise pegar a estrada. Isso não é apenas conveniência; é qualidade de vida e segurança.

O Neurocirurgião na Sala ao Lado

Para o neurocirurgião Márcio Brandão, coordenador do serviço, a Teleneurocirurgia é um divisor de águas na interiorização da saúde. “Conseguimos levar o conhecimento do especialista para os locais mais distantes”, afirma. A discussão de casos em tempo real evita encaminhamentos desnecessários e dá agilidade às decisões.

Cristiana França, diretora-geral do HGCA, vê a ferramenta como a confirmação de um compromisso. “O Clériston Andrade é referência e, com a telemedicina, modernizamos nossos serviços para garantir que o baiano do interior tenha acesso a um atendimento qualificado sem deslocamentos exaustivos”.

Para Onde Caminha a Saúde Digital Baiana

A expectativa é que, nos próximos meses, o serviço se expanda para outras regiões do estado. A questão que fica é: será que a rede de infraestrutura digital no interior acompanhará essa ambição?

Oxente, se depender da necessidade do povo, a resposta é sim. O HGCA não está apenas implantando um serviço; está plantando a semente de uma neurocirurgia verdadeiramente integrada na Bahia. E isso, mais do que qualquer tecnologia, é um alívio para quem precisa.

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