A rotina operacional do 25º BPM em Feira de Santana teve uma reviravolta inesperada na manhã de domingo (7). Enquanto realizavam rondas pela Rua Paraíba, os policiais foram direcionados para atender a uma ocorrência de violência doméstica — um tipo de chamado que, infelizmente, ainda é parte triste da rotina em muitas comunidades.
O cenário, no entanto, guardava outra surpresa. Ao chegarem ao endereço, o indivíduo envolvido na briga já não estava no local. Mas o que os militares encontraram ali chamou a atenção: 12 tabletes de maconha, prontos para o mercado ilegal.
A rápida mudança de foco da operação — de um conflito pessoal para uma apreensão de drogas — expõe a complexidade e a imprevisibilidade do trabalho policial nas ruas. Enquanto a vítima da violência doméstica seguia sem o atendimento direto no momento, outro problema, estrutural, era colocado à luz.
O destino da droga seguiu o protocolo. O material apreendido foi levado para a delegacia da cidade, onde as medidas legais — abertura de inquérito, investigação de autoria e destino — devem ser tomadas. O episódio deixa no ar uma pergunta que vai além dos 12 tabletes: onde estava, de fato, o acusado da violência doméstica, e qual a real conexão entre os dois fatos?
Uma ocorrência encerrada, outras tantas possibilidades abertas. É assim, em capítulos fragmentados, que se escreve a complexa história da segurança pública.
