A prefeitura enviou à Câmara de Vereadores o projeto de lei que institui a Política Municipal de Mobilidade Urbana. O texto, que passou por consulta pública, busca organizar o trânsito e o transporte com base nas demandas da população.
O futuro do trânsito e do transporte em Lauro de Freitas está nas mãos dos vereadores. A Prefeitura acaba de encaminhar à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 148, que cria a Política Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável. O documento é a formalização de um plano que promete guiar as decisões sobre vias, calçadas e transporte público na cidade.
Mas este não é um projeto que nasceu apenas nas pranchetas dos técnicos. A SEMOB (Secretaria de Mobilidade Urbana) ouviu a população em uma consulta pública, encerrada em 17 de novembro. E o que o cidadão de Lauro de Freitas tem a dizer sobre o tema? As respostas são claras e diretas.
As prioridades apontadas pela população
O clamor público, transformado em sugestões no papel, destacou quatro eixos principais:
— A tão sonhada integração do metrô ao município.
— Melhorias urgentes no sistema de transporte público que já existe.
— A instalação de viadutos e passarelas para desafogar e proteger vidas.
— E o aperfeiçoamento dos pontos para pedestres no entorno da estação Aeroporto.
São demandas que espelham o dia a dia de quem enfrenta o tráfego caótico. “O processo está cada vez mais perto da implementação para as melhorias do sistema de mobilidade que a cidade precisa e merece”, afirmou o superintendente de Trânsito e Transporte, Dilmar Sacramento.
E agora, o que esperar?
A promessa da gestão é de que, após a aprovação dos vereadores, as medidas comecem a sair do papel e ganhem as ruas. O superintendente Dilmar garante que o objetivo é que as decisões reflitam, de forma transparente, as necessidades reais da comunidade.
A questão que fica é se a teoria burocrática será capaz de acompanhar a urgência prática das ruas. A SEMOB assegura que seguirá acompanhando todas as etapas, na tentativa de transformar esse planejamento em uma cidade verdadeiramente mais organizada e acessível. O projeto está na mesa. A bola, agora, está com a Câmara.
