Em reunião com a construtora, a prefeita Débora Regis detalhou o direcionamento de recursos de empreendimentos para obras e serviços públicos. O foco é usar as contrapartidas para acelerar melhorias à população.
A prefeita Débora Regis sentou novamente à mesa com a Construtora Tenda. O encontro, o segundo desde a retomada dos investimentos da empresa no município — depois de um hiato de cinco anos —, serviu para afinar as contrapartidas sociais vinculadas aos novos projetos. A gestão quer canalizar esses recursos para a máquina pública, em reformas e equipamentos.
— Queremos usar esse recurso para devolver ao povo equipamentos públicos e espaços importantes — afirmou Débora, que citou a entrega de 80 bebedouros como exemplo concreto. A ação, fruto de uma contrapartida, atende 25 mil alunos da rede municipal.
A conversa foi além da prestação de contas sobre benefícios já em andamento. A prefeita voltou a cobrar um estudo de viabilidade para criar condições especiais de compra de imóveis para servidores municipais — uma demanda apresentada no primeiro encontro. Dessa vez, a empresa se comprometeu a formalizar uma proposta.
Do outro lado da mesa, os representantes da Tenda sinalizaram alinhamento. “Entendemos a urgência dos projetos apresentados pela gestão na vida das pessoas”, disse Ana Catarina Rodrigues, gerente de Legalização. O discurso é de parceria, mas o que vale é a execução. A burocracia, como sempre, será o teste real.
No horizonte, o projeto que justifica toda a negociação: mil unidades habitacionais na região do Caji, prometendo ampliar o acesso à moradia e requentar o planejamento urbano de Lauro de Freitas.
A secretária-chefe de Gabinete, Fátima Barbosa, também marcou presença. A reunião foi produtiva, o diálogo, aberto. Resta saber se o concreto das contrapartidas vai calçar ruas ou se perderá nos meandros dos protocolos. Em um município em reconstrução, cada recurso extra é um sopro de esperança — e uma cobrança que não pode esmorecer.
