OSBA celebra o amor “brega” em concerto na Concha Acústica

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OSBA celebra o amor “brega” em concerto na Concha Acústica

Júlia Leal
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Cantor e orquestra OSBA na Concha AcústicaFoto: Caio Lirio

O som da paixão, sem preconceitos, toma conta da Concha. Em janeiro, a OSBA apresenta a terceira edição do seu concerto dedicado aos clássicos românticos brasileiros, com vozes de Guigga e Juliana Linhares.

O palco é a Concha Acústica, sob o céu de verão de Salvador. O repertório é aquele que todo mundo já cantou, chorou ou se apaixonou — e que muita gente, em algum momento, chamou de “brega”. A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) retorna com seu “OSBREGA Concerto do Amor – Volume 3”, e a proposta segue sendo uma só: tratar a canção popular brasileira com afeto, respeito e a grandiosidade que ela merece.

No dia 9 de janeiro, às 19h, o maestro Carlos Prazeres sobe ao pódio para conduzir um encontro entre o sinfônico e o popular. Ao seu lado, as vozes potentes da cantora potiguar Juliana Linhares e do baiano Guigga, além da participação especial da soprano Raquel Paulin. O repertório promete surpresas: sucessos do passado e da atualidade, todos ganhando novas roupagens e leituras através dos arranjos orquestrais.

— A expectativa é de um concerto intenso, teatral, emotivo e, ao mesmo tempo, muito divertido — antecipa Prazeres, que é o idealizador do projeto. A ideia nasceu depois que ele assistiu ao documentário “Vou Rifar Meu Coração”, da cineasta Ana Rieper. O filme, que investiga o universo da música romântica popular, fez o maestro enxergar a riqueza dessas canções.

Foi dali que veio a provocação no nome. “OSBREGA” é um manifesto. Um jeito de assumir de peito aberto e celebrar justamente os compositores e as canções que carregam esse rótulo, mas que, no fundo, falam da coisa mais universal que existe: o amor.

Para dar corpo a esse manifesto, dois intérpretes de peso. Juliana Linhares vem em alta, com seu disco “Nordeste Ficção” aclamado pela crítica e músicas trilhando novelas da Globo. No palco, ela carrega uma bagagem sólida do teatro musical, tendo trabalhado com diretores como João Falcão.

Do outro lado, um filho do sertão baiano. Guigga, natural de Maracás, está em cartaz nacionalmente no musical “Torto Arado”. Voz áspera e doce, ele representa a ponte perfeita entre a raiz sertaneja e a sofisticação do concerto. Ter essa dupla é, nas palavras do regente, “um grande presente”.

Os ingressos já estão à venda na Sympla e na bilheteria do TCA. Custa R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Será que essa noite vai ser capaz de converter os céticos e fazer até os mais durões soltarem a voz no coro? Uma coisa é certa: a OSBA está pronta para provar que, quando o assunto é amor, não existe música brega — existe música que toca.

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