Operação Signum Fractum: Dois Alvos e um Confronto Mortal em Salvador

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Operação Signum Fractum: Dois Alvos e um Confronto Mortal em Salvador

P. Fonseca
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Policiais em operação na ruaFonte/Crédito: Divulgação/Ascom-PCBA

A Polícia Civil alvejou dois envolvidos no brutal assassinato de três técnicos no Cabrito. Em uma operação com tiroteio e morte de um suspeito, a justiça tenta responder a um crime que chocou a capital.

A resposta policial ao triplo homicídio que executou três técnicos de internet no Alto do Cabrito chegou com força — e um saldo amargo — neste domingo (21). A Operação Signum Fractum, do DHPP, não foi apenas uma ação de rotina. Foi um movimento pesado, com mais de 50 policiais de unidades de elite varrendo quatro bairros de Salvador atrás de respostas para uma pergunta que ainda ecoa: como um serviço técnico pôde virar uma sentença de morte?

O domingo amanheceu com mandados judiciais sendo cumpridos em Marechal Rondon, São Marcos, Campinas de Pirajá e Massaranduba. Em São Marcos, a prisão de um dos envolvidos. Em Massaranduba, o cenário foi de guerra urbana. Lá, o acusado Jeferson Caíque Nunes dos Santos, o “Badalo”, recebeu as equipes a tiros. No confronto que se seguiu, ele foi atingido. Transportado para o hospital, não resistiu. A polícia o aponta como um dos executores diretos dos três operários.

A linha investigativa que guiou a operação é tão absurda quanto trágica. Tudo indica que os criminosos agiram por retaliação. Eles acreditaram, equivocadamente, que Ricardo, Jackson e Patrick — os técnicos assassinados na terça (16) — estariam instalando câmeras de vigilância a mando de uma facção rival na área de Marechal Rondon. Uma suspeita fatal que transformou um serviço de rotina em uma cena de horror.

A operação mobilizou o Denarc, o Deic e a Core, com o aval do MPBA e do TJBA. Foi um aparato robusto para tentar fechar um capítulo de violência extrema. Mas o que fica depois do estrondo dos tiros em Massaranduba?

A morte de um suspeito em confronto sempre deixa um rastro de perguntas não respondidas e um gosto amargo de justiça incompleta. Por um lado, a polícia demonstra capacidade de resposta. Por outro, a sensação é de que a violência apenas se realimenta — um ciclo que começa com um erro crasso de bandidos e termina com mais sangue nas ruas de Salvador.

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