No Norte baiano, polícia prende homem por agredir companheira após ciúme

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No Norte baiano, polícia prende homem por agredir companheira após ciúme

P. Fonseca
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policial civil na ruaFonte/Crédito: Divulgação/Ascom - PCBA

Ciúmes levaram a uma agressão com o próprio celular e terminaram em cadeia. Em Ribeira do Pombal, um homem de 28 anos foi preso em flagrante após atacar a namorada durante uma discussão.

A madrugada em Ribeira do Pombal, no Norte baiano, foi interrompida por uma cena de violência doméstica que seguiu o roteiro triste e conhecido de tantos outros casos. Tudo começou com uma discussão alimentada por ciúmes. Mas o que era briga de casal rapidamente escalou para o crime.

A vítima, uma mulher de 27 anos, chegou à Delegacia Territorial na manhã desta quarta-feira (10) com a coragem de quem decide romper o ciclo. No depoimento, ela contou que o companheiro, de 28, exigiu a senha do celular dela. Ao ser negado, o objeto que deveria conectar virou arma: ele usou o próprio aparelho para golpear o rosto dela.

O resultado foi a dupla marca da violência: ferimentos no rosto da mulher e a tela do telefone estilhaçada — um símbolo físico do quebra-quebra emocional.

Com o relato em mãos, a polícia partiu para a ação. E não foi difícil encontrar o suspeito. Os investigadores o localizaram em pleno expediente, em uma oficina mecânica no centro de Ribeira do Pombal. A prisão em flagrante foi feita ali mesmo, sem alarde. O cotidiano do bairro seguiu, mas com um homem a menos circulando livremente — agora sob custódia do Estado.

Ele foi autuado pelos crimes de lesão corporal dolosa e dano, enquadrados no contexto da Lei Maria da Penha. O caminho agora é o da Justiça, onde ele responderá pelos atos.

A operação foi rápida e eficiente, como manda o protocolo. E serve de alerta: no interior baiano, a rede de proteção, ainda que sobrecarregada, está de olho. A coragem da denúncia anônima que chega à delegacia ainda é o primeiro — e mais difícil — passo para frear a violência que mora dentro de casa.

Mas a pergunta que fica, depois que as algemas são colocadas e a papelada é feita, é outra: o que acontece amanhã? O sistema será capaz de oferecer mais do que uma prisão temporária? A proteção à vítima vai durar além do registro de ocorrência?

Enquanto o Estado busca suas respostas, um fato concreto permanece: uma mulher conseguiu romper o silêncio. E, ao menos por agora, seu agressor não está mais solto para repetir o gesto.

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