Menopausa: exames de imagem como aliados do autocuidado

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Menopausa: exames de imagem como aliados do autocuidado

Lúcia L.F
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Médico olhando raio-xFoto de National Cancer Institute na Unsplash

Mais do que um diagnóstico, a mamografia e a densitometria são ferramentas de empoderamento. Especialistas mostram como esses exames garantem bem-estar e autoconhecimento durante a menopausa.

A menopausa ainda é uma fase envolta em sussurros e mitos. Mas e se, em vez de um problema, ela for encarada como uma passagem para um novo ciclo de autoconhecimento? — A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) coloca os exames de imagem no centro dessa conversa, não como meros procedimentos, mas como pilares de uma jornada de autocuidado.

Da desinformação ao autocuidado: como os exames quebram tabus

Para o ginecologista Dr. Ivaldo Silva, da FIDI, o primeiro passo é desmedicalizar o debate. “A menopausa não é uma doença, é um processo fisiológico. Quando a mulher se informa e realiza seus exames, ela para de ser espectadora e vira protagonista da própria saúde”, afirma. O corpo passa por transformações profundas — perda óssea, mudanças metabólicas, maior risco cardiovascular — e ignorá-las é a pior estratégia.

Os exames essenciais: muito além do preventivo

A receita para esse protagonismo combina tecnologia e rotina. Três exames são a base do acompanhamento:
— A densitometria óssea, crucial para flagrar a osteoporose antes de uma fratura.
— A ultrassonografia transvaginal, que mantém o útero e os ovários sob vigilância.
— E a mamografia, que segue sendo o principal escudo contra o câncer de mama.

A radiologista Dra. Vivian Milani é enfática: “A mamografia detecta alterações antes que se tornem palpáveis. É no silêncio que se ganha a batalha, com diagnóstico precoce e tratamento eficaz”. A FIDI, que gere as unidades móveis do Programa Mulheres de Peito, já levou essa filosofia a mais de 360 mil mamografias gratuitas em São Paulo.

O corpo fala: ouvindo os sinais através das imagens

Esses exames, no fundo, são uma forma de traduzir o que o corpo já sinaliza. Eles dam concretude às suspeitas e permitem ações precisas. É a diferença entre aceitar passivamente os “calorões” e a insônia e entender que eles podem ser gerenciados. O conhecimento, nesse caso, é a chave que abre a porta para tratamentos que restauram a qualidade de vida.

Bem-estar é holistico: da alimentação ao equilíbrio emocional

Dr. Ivaldo vai além do consultório. Para ele, o bem-estar na menopausa é uma tapeçaria tecida com vários fios. “É o momento de olhar para si com mais carinho. Dormir bem, se mexer, comer com qualidade… tudo isso impacta a longevidade e, principalmente, a autoestima”, orienta. Não se trata apenas de viver mais, mas de viver melhor — com confiança e tranquilidade.

A revolução silenciosa: humanização no diagnóstico por imagem

Com quase 40 anos de estrada e presença em mais de 100 unidades, a FIDI defende uma visão onde tecnologia e acolhimento andam de mãos dadas. Os exames de imagem são, assim, ferramentas de cuidado contínuo. Eles não apontam apenas para o que está errado; confirmam que está tudo certo. E nessa fase da vida, essa confirmação vale ouro.

Cuidar da saúde na menopausa, no fim das contas, é um ato de rebeldia contra a desinformação. É peitar os tabus com a arma mais poderosa que existe: o conhecimento apoiado por ciência e humanidade.

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