A prefeitura entregou uma nova remessa de alimentos para instituições de acolhimento. A ação, viabilizada por parcerias, visa fortalecer o trabalho essencial dessas organizações no município.
A segurança alimentar em Lauro de Freitas ganhou mais um capítulo concreto esta semana. A gestão municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (SEMDESC), fez chegar uma nova remessa de alimentos não perecíveis a duas entidades que são pilares no acolhimento local: o Projeto Crescer e o Centro Espírita Amor e Sabedoria.
Essas instituições trabalham na linha de frente, cuidando, incluindo e ressocializando crianças, adolescentes e adultos em situação de risco. O apoio público, portanto, não é apenas simbólico — é combustível para que portas continuem abertas.
A secretária Diana de Souza destacou a alegria de poder reforçar esse compromisso. “É com muita alegria que realizamos a entrega de mais alimentos para as pessoas necessitadas do nosso município”, afirmou. Mas por trás da fala oficial, existe uma engrenagem prática que merece atenção.
De onde vieram os alimentos? Essa é a parte interessante. Os produtos foram arrecadados durante o Festival Ultimate Drift, realizado em novembro. Ou seja: a energia de um evento esportivo e de lazer foi canalizada, por meio de uma parceria entre a prefeitura e o Parque Shopping Bahia, para uma causa social urgente. O vereador Issac Belchior também acompanhou a distribuição, somando esforços.
— Esse tipo de articulação é fundamental. Transforma o entusiasmo de um final de semana em comida no prato de quem mais precisa, comenta um observador da cena social local.
Para quem recebe, a diferença é palpável. Raimunda Araújo, do Projeto Crescer, não esconde a gratidão pelo apoio contínuo do município. “Agradeço por essa ajuda, que é essencial para continuarmos acolhendo nossas crianças e adolescentes”, declarou. A fala simples revela a realidade: sem esse suporte, a rede de proteção social, já tensionada, pode se romper.
A entrega pontual de cestas básicas é um alívio imediato. Mas a pergunta que fica é: será que essas parcerias bem-sucedidas podem inspirar um modelo mais estrutural e permanente de apoio? Enquanto a resposta não vem, o trabalho silencioso das entidades — e o ocasional reforço vindo de parcerias criativas — segue sendo uma das linhas de defesa mais vitais da comunidade.
