A cidade deu um passo estratégico nos debates nacionais sobre mobilidade. Em congresso no Sul, a prefeitura assinou um acordo de cooperação técnica que promete trazer mais inteligência e segurança para o trânsito local.
Lauro de Freitas não ficou de fora do principal debate sobre trânsito e mobilidade do país. Representando o município, o superintendente de Trânsito e Transporte, Dilmar Sacramento, esteve no Congresso Nacional da área, no Rio Grande do Sul, entre os dias 17 e 19 de novembro.
A viagem rendeu mais do que apenas participação. Foi no evento que Sacramento, que também integra o Instituto Brasileiro de Direito de Trânsito, assinou um Acordo de Cooperação Técnica de peso. O pactu é entre o Fórum Nacional de Secretários e o IBDTrânsito.
Mas o que isso significa na prática?
O termo abre as portas para que Lauro de Freitas tenha acesso a um pacote de apoio técnico e jurídico — algo como um suporte especializado de primeira linha. A ideia é que essa retaguarda ajude o município a desenhar políticas públicas mais afiadas e eficientes, importando para a cidade as melhores práticas que estão sendo discutidas nacionalmente.
Para Dilmar, o movimento é um avanço significativo. “Esse acordo fortalece a participação de Lauro de Freitas em debates nacionais e amplia o apoio técnico”, afirmou o superintendente. A promessa é que essa troca resulte em melhorias concretas, com informações e soluções técnicas aplicáveis ao dia a dia da cidade.
Na bagagem, a busca por um trânsito mais humano
A participação no congresso, no entanto, vai além da assinatura de um documento. A estratégia da SEMOB é usar essa imersão para modernizar suas ações. O foco, segundo Sacramento, está em três pilares: a redução de acidentes, o fortalecimento da educação para o trânsito e o desenvolvimento do chamado Transporte Inteligente (ITS).
Esse sistema integra sinalização, fiscalização e processos administrativos em uma única rede eficiente. O objetivo é claro: implementar melhorias que garantam um atendimento mais ágil à população.
— E tudo isso está alinhado à orientação da prefeita Débora Regis de promover uma mobilidade urbana mais segura e humanizada — finalizou o superintendente.
Agora, a expectativa é que os debates travados longe da Bahia se transformem em ações concretas — e que o tráfego na cidade ganhe, de fato, uma nova fluidez.
