Jerônimo é primeiro governador a ganhar título de Doutor da Uesc

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Jerônimo é primeiro governador a ganhar título de Doutor da Uesc

P. Fonseca
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Governador Jerônimo Rodrigues recebendo título de Doutor Honoris Causa na UESCFoto: Amanda Ercília/GOVBA

Em sua festa de aniversário, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) fez história. O governador Jerônimo Rodrigues recebeu o título de Doutor Honoris Causa, tornando-se o primeiro chefe do Executivo baiano em exercício a ser agraciado pela instituição.

Uma honraria histórica no aniversário da Uesc

A cerimônia que celebrou os 34 anos de estadualização da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) tinha um peso extra nesta sexta-feira (5). Entre as homenagens, um gesto inédito: a outorga do título de Doutor Honoris Causa ao governador Jerônimo Rodrigues. A honraria, a mais alta da instituição, nunca tinha sido concedida a um governador em atividade.

O Conselho Universitário (Consu) aprovou a concessão ainda em fevereiro, mas escolheu a data simbólica do aniversário para a entrega. O ato reconhece publicamente a atuação do governador no desenvolvimento de políticas públicas — com um olhar especial voltado para a educação e o fortalecimento do ensino superior no estado.

O peso do título e a “responsabilidade maior”

Para Jerônimo, o título vem carregado de um compromisso. “Eu saio daqui doutor, mas com uma responsabilidade ainda maior”, afirmou, diante da comunidade acadêmica. Ele listou a meta: fortalecer a educação baiana em parceria com os municípios, avançar na alfabetização e cuidar de todas as etapas de ensino, da base à universidade.

O reitor Alessandro Santana não escondeu o significado político do momento. “Feliz de um estado que tem um professor governador com sensibilidade pela educação e pelas causas sociais”, disse. A fala do reitor vai além do protocolo — ela sinaliza uma sintonia rara entre o Palácio de Ondina e os campi universitários estaduais.

A Uesc, 34 anos depois: um polo de conhecimento no Sul da Bahia

A sessão solene era, também, um momento de olhar para a trajetória da própria Uesc. A universidade nasceu em 1991, quando o estado incorporou a antiga Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi). Três décadas depois, a instituição é um pilar de desenvolvimento para o Sul da Bahia.

Os números impressionam: 9,5 mil estudantes, 819 professores e 30 cursos de graduação em um único campus. A produção de conhecimento se espalha por 37 programas de pós-graduação, entre especializações, mestrados e doutorados.

Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, a Uesc é “um vetor de crescimento, de pesquisa e de indução do desenvolvimento”. Uma universidade que, nas palavras dela, “é nossa e da qual precisamos nos apropriar cada vez mais”.

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