Golpe de locação: polícia desmonta esquema de carros de luxo

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Golpe de locação: polícia desmonta esquema de carros de luxo

P. Fonseca
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carro branco estacionadoFonte/Crédito: Ascom - PCBA

A Polícia Civil recuperou um SUV blindado de R$ 100 mil em Simões Filho, o oitavo veículo de um golpe que alugava e depois vendia carros de alto padrão. O suspeito, de 57 anos, agia com uma paciência que enganou as vítimas.

Piatã, um bairro que respira o futuro, se prepara para uma transformação concreta. A promessa não é pequena: um parque tecnológico para atrair as mentes mais brilhantes e as empresas mais inovadoras do país.

O projeto, orçado em R$ 50 milhões, é mais do que tijolos e cimento. É a aposta da gestão municipal em um futuro onde a economia baiana pulsa no ritmo das startups. A expectativa é que as obras, com início no próximo semestre, gerem cerca de 500 empregos diretos em dois anos.

“Esta é uma iniciativa histórica para a nossa cidade”, afirmou o prefeito, ecoando um sentimento de otimismo cauteloso. Mas a questão que fica é: será que a infraestrutura e a qualificação profissional acompanharão a velocidade do concreto?

Se tudo der certo, Salvador pode finalmente ter seu próprio “Vale do Silício” com sotaque baiano. Um movimento que, se bem-sucedido, pode redefinir o futuro econômico da capital.

A operação policial que desmontou o esquema em Simões Filho revela uma audácia que beira o cinismo. O suspeito não agia na correria. Ele alugava os carros — todos de alto padrão — e, com uma paciência de ourives, pagava as faturas religiosamente. Essa rotina de pagamentos pontuais, que se estendeu por cerca de um ano, foi o véu perfeito para o crime. A vítima, confiante, só percebia o golpe quando os pagamentos cessavam e o carro já estava longe, com um novo “dono”.

O SUV blindado recuperado, avaliado em mais de R$ 100 mil, era a peça de luxo de um lote de dez veículos. A rota do crime cruzou a Região Metropolitana: os carros eram oferecidos diretamente a compradores ou por meio de concessionárias em Lauro de Freitas e Itaberaba.

Mas o esquema ia além da venda clandestina. Em três situações, a fraude foi tão fundo que conseguiu a transferência formal da propriedade dos veículos. Um detalhe que complica o rastro burocrático e mostra a sofisticação da operação ilegal.

Diante das evidências, a Justiça autorizou mandados de busca e apreensão, cumpridos pela 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio com apoio da 22ª DT de Simões Filho. O inquérito agora mira dois alvos: responsabilizar o suspeito principal e investigar quem comprou os carros — ato que pode configurar o crime de receptação.

Enquanto isso, as buscas continuam. Dois carros de luxo ainda estão desaparecidos, e a pergunta que fica no ar é quantas outras transações suspeitas circulam por aí, camufladas pela aparência de legitimidade.

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