A música tem o poder de unir famílias e fortalecer identidades, e foi exatamente esse o cenário que abriu o segundo dia do Festival Virada Salvador 2026. No último domingo (28), a Arena O Canto da Cidade testemunhou um encontro histórico. Edson Gomes, ícone do reggae nacional, subiu ao palco principal pela primeira vez na história do evento. Mais do que um show, a apresentação representou a ocupação de espaços de grande visibilidade por ritmos que nasceram nas comunidades, atraindo uma legião de admiradores que transformaram a Boca do Rio em um grande encontro de gerações.
A força do interior e o lazer em família
O festival não é apenas um evento para quem reside na capital. Ele funciona como um polo de integração para todo o estado. Vimos de perto como a cultura movimenta pessoas de cidades como Serrinha e Camaçari. O lazer gratuito e de qualidade permite que pais compartilhem referências musicais com seus filhos, criando memórias que fortalecem os vínculos familiares.
É inspirador notar que o público jovem mantém viva a chama do reggae. Esse movimento de renovação garante que as mensagens de paz e resistência social continuem ecoando. Quando um pai de 46 anos e uma filha de 16 celebram juntos ao som de um artista baiano, percebemos que a política de eventos públicos cumpre sua função social de promover o convívio harmonioso.
Ocupação de espaços e reconhecimento artístico
Para Edson Gomes, a estreia no festival foi descrita como uma vitória coletiva. Em conversa com a imprensa, o cantor enfatizou que estar ali representa uma conquista para o seu lugar de origem. O reconhecimento não para por aqui. O artista já está confirmado no line-up do Lollapalooza 2026, mostrando que a essência do reggae baiano possui força para conquistar qualquer palco global.
Confira os destaques da grade deste domingo:
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Edson Gomes: Abertura com clássicos do reggae e celebração da estreia.
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Tony Salles: O balanço do pagode baiano.
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Claudia Leitte e Simone Mendes: A força feminina no axé e no sertanejo.
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Pablo: O romantismo que é marca registrada do público local.
Impacto em Salvador e Região Metropolitana
A realização de um evento deste porte na Boca do Rio reflete diretamente na dinâmica de Salvador e cidades vizinhas, como Lauro de Freitas. O fluxo de visitantes de Camaçari e outras localidades da RMS demonstra a importância de um planejamento de transporte e segurança que abrace toda a região. Para nós, moradores da capital e arredores, o festival é uma oportunidade de celebrar nossa baianidade com serenidade.
O sucesso de público logo no início da tarde prova que a diversidade de ritmos é o caminho para uma festa inclusiva. Ao dar espaço para o reggae, a organização do evento respeita a história musical da Bahia e oferece uma alternativa cultural rica para quem busca mais do que apenas os sucessos comerciais do momento.
Segurança e bem-estar para o folião
O Festival Virada Salvador continua até o dia 31 de dezembro de 2025. É essencial que os frequentadores mantenham o espírito de coletividade. Para quem planeja ir aos próximos dias, a recomendação é priorizar o transporte público e chegar cedo para aproveitar a programação com tranquilidade.
A estrutura montada na Arena O Canto da Cidade busca oferecer conforto, mas o verdadeiro brilho da festa vem do comportamento exemplar da nossa gente. Que os próximos dias sigam com a mesma energia pacífica transmitida pelas canções de Edson Gomes, garantindo que a chegada de 2026 seja marcada pela harmonia.
