Consciência Negra: Lauro de Freitas celebra ancestralidade no Terminal Mãe Mirinha

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Consciência Negra: Lauro de Freitas celebra ancestralidade no Terminal Mãe Mirinha

P. Fonseca
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fachada do terminal mãe mirinha de portãoFoto: Arquivo/supcom

A cidade se prepara para um ato solene no Terminal Mãe Mirinha, em Portão. O evento, marcado para esta quarta-feira (19), ressalta a luta por direitos e a força da cultura afro-brasileira.

Lauro de Freitas respira Consciência Negra. Nesta quarta-feira (19), a partir das 14h, o Centro de Cultura Afro-Brasileira Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão será palco de um ato solene em homenagem ao 20 de novembro. O endereço, conhecido por todos como Estrada do Coco, ganhará cores, significados e a energia ancestral que define a identidade do município.

No coração da programação, uma tradição que fala direto à alma: a amarração dos ojás. Mais que um gesto, é um ato de resistência — um laço que une fé, orgulho e a memória de quem veio antes. O ojá, com seu tecido e sua simbologia, envolve não apenas a cabeça, mas a história de um povo.

O evento, organizado pela Secretaria Municipal da Mulher, Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEMPADHIR), junto ao Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SUPPIR), é voltado especialmente para a população negra, povos de terreiros, movimentos sociais e lideranças comunitárias.

E não se trata apenas de uma celebração. O 20 de novembro — feriado nacional — é mais que memória: é compromisso. Uma data que provoca: até onde vamos na construção de uma sociedade verdadeiramente justa?

Enquanto ojás são amarrados, vozes se unem para lembrar que a luta por reconhecimento e igualdade segue viva. Em Lauro de Freitas, a herança africana não é passado. É presente — com axé e destino.

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