Em Lauro de Freitas, o contato direto com a segurança pública está a um telefonema de distância. A Prefeitura reforça os canais ativos da Guarda Civil Municipal, que funciona dia e noite para atender a população.
Em uma cidade que pulsa como Lauro de Freitas, saber a quem recorrer na hora da urgência é mais do que informação — é uma necessidade. A Prefeitura, através da Secretaria de Segurança, tenta encurtar esse caminho. Divulga novamente os números que conectam o cidadão diretamente ao Centro Integrado de Operações (CIOP) da Guarda Civil Municipal: o WhatsApp (71) 3289-5427 e o tradicional 153.
O atendimento, diz a gestão, é ininterrupto. 24 horas por dia. Uma promessa de que, seja de madrugada ou em pleno almoço de domingo, alguém do outro lado da linha vai atender.
Mas a Guarda se propõe a ser mais do que uma resposta a incidentes. A GCMLF fala em prevenção. A rotina inclui rondas — aquela presença visível que, em tese, afasta o risco — e uma série de programas que tentam fincar raízes no tecido social. A ideia é ir além do reparo e atuar na mediação de conflitos, no apoio em calamidades e numa tal “promoção da paz social”.
É um leque amplo de atribuições que, no papel, parece robusto. A questão que fica no ar é se a estrutura consegue acompanhar o discurso. Ter um número acessível é o primeiro, e fundamental, passo. No entanto, a efetividade dessa ponte se mede na velocidade da resposta, na qualidade do acolhimento e na resolução prática dos problemas.
Divulgar os contatos é uma medida necessária, sem dúvida. Resta saber se a população, de fato, sente essa presença de forma concreta no seu bairro, na sua rua. A segurança pública, no fim das contas, é um sentimento. E ele se constrói não apenas com números divulgados em notas oficiais, mas com a percepção diária de proteção.
— A iniciativa é válida, mas o verdadeiro teste acontece na rua.
