CEEP do Chocolate em Ilhéus ganha cara nova e amplia vagas

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CEEP do Chocolate em Ilhéus ganha cara nova e amplia vagas

P. Fonseca
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Prédio do CEEP do Chocolate, em IlhéusFoto: Amanda Ercília/GOVBA

Governo entrega obra de R$ 33 milhões que transforma escola técnica em referência no Sul da Bahia. Matrículas saltam de 1200 para 2500 alunos.

A aposta é alta. O governador Jerônimo Rodrigues inaugurou, neste sábado (6), a ampliação e modernização do CEEP do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus. O investimento de R$ 33 milhões — que cobriu construção, mobiliário e equipamentos de ponta — não é só sobre paredes novas. É sobre abrir portas para o futuro de milhares de jovens do sul do estado.

O que era uma unidade escolar agora se transformou em um complexo educacional. A lista de melhorias impressiona: 24 salas de aula climatizadas, teatro para 200 pessoas, restaurante estudantil, piscina semiolímpica e até um campo society com pista de atletismo. — Uma requalificação que praticamente dobrou a capacidade da escola, saltando de 1200 para 2500 estudantes.

“Aqui não é apenas a inauguração de um prédio escolar”, afirmou Jerônimo, em meio à agenda dedicada à educação. “É também a possibilidade de a comunidade juvenil sonhar”. Durante a cerimônia, ele ainda autorizou a SEC a construir duas novas escolas estaduais indígenas Tupinambá na aldeia Itapuã.

Mas a grande sacada do CEEP do Chocolate é o casamento entre a sala de aula e a vocação econômica da região. Os cursos técnicos oferecidos — de Agroindústria a Hospedagem e Guia de Turismo — conversam diretamente com o território do cacau. “Uma escola que dialoga com o arranjo produtivo local”, definiu a secretária da Educação, Rowenna Brito, reforçando a estratégia de integrar ensino médio e profissionalizante.

E a prova de que o investimento fez sentido vem dos próprios alunos. “Um espaço bom, bem aconchegante, com ótimo ensino. Almoço, café da manhã. É um lugar bom, nos incentiva a querer saber mais”, contou Ana Cláudia, de 19 anos, do curso de Agroindústria.

A obra está entregue. O desafio agora é garantir que essa estrutura monumental gere, de fato, a transformação social que promete. O concreto e o aço estão lá. O futuro dependerá do que os jovens farão com as oportunidades que essas novas paredes abrigam.

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